A Motivarh!! Desenvolvimento Humano é uma Consultoria de forte embasamento teórico, cujo diferencial está na criatividade e na inovação, buscando sempre superar as expectativas de resultados.

Nosso negócio é o Ser Humano.

Estamos convencidos de que não há substituto para a interação humana. Entendemos que está nas mãos dessa interação todo o constrito de idéias e conceitos que os clientes formam nos seus contatos com as organizações.

Diante disto a qualidade dos serviços e conseqüentemente os seus resultados, dependem do nível de envolvimento das pessoas e esse nível de envolvimento cresce na medida em que os colaboradores se sentem satisfeitos, reconhecidos, estimulados e se identificam com os objetivos organizacionais.

Esse envolvimento do colaborador com os objetivos da organização é o que hoje diferencia a imagem das organizações no mercado.


RODUTOS E SERVIÇOS

Estamos sempre prontos a desenvolver com nossos clientes programas de Treinamento, Trilhas de Aprendizagem com foco no Desenvolvimento de Competências, Oficinas, Palestras, Programação Anual de Treinamento, Avaliações e Implantações de Núcleos específicos de Desenvolvimento Humano como, Núcleo de Desenvolvimento Gerencial, Núcleo de Arte, dentre outros.

Visão & Misão

Nossa Visão:
É possível encontrar prazer e satisfação no trabalho através da identificação de suas motivações individuais e da busca pelo auto-conhecimento e auto-desenvolvimento.

Nossa Missão:
Apresentar às pessoas a possibilidade de encontrar prazer e satisfação no trabalho através da identificação de suas motivações individuais e da busca pelo auto-conhecimento e auto-desenvolvimento objetivando a felicidade e a satisfação individual com foco na melhoria da qualidade de vida no trabalho.

Nossos Serviços:

Descrição de Cargos

Plano de Cargos e Salários

Avaliação de Desempenho

Pesquisa de Clima Organizacional

Pesquisa de Cultura Organizacional

Programas de Treinamento e Desenvolvimento

Integração e Desenvolvimento de Equipes

Social Coaching

Sobre Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico em recursos humanos se tornou uma necessidade nas organizações. A cada momento observa-se a crescente valorização do fator humano através da criação de programas de qualificação e desenvolvimento humano, permitindo assim a constante atualização das pessoas de forma a permiti-las acompanhar o desenvolvimento organizacional e agregar valor a imagem da empresa.

As organizações que adotam o planejamento estratégico em recursos humanos, são responsáveis por seu próprio comportamento e desempenho, e utilizam o planejamento estratégico como vantagem competitiva no mercado.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pare de Carregar a Mala dos Outros



- Marlene Lamarco -
 
Você acredita que carrega malas alheias? Vamos fazer um exercício? Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?
 
Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação. Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!
 
Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.
 
A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.
 
Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
 
Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.
 
É o peso da mala que nos deixa assim empedernido. Quanto ela pesa? Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital. E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça? Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…

O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
 
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.
 
Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.
 
A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.
 
Onde está a sua mala?
 
Marlene Damico Lamarco
 
 
 
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Uma Solitária Jornada


Conta uma antiga lenda que em certo reino, há muito, muito tempo, quando um jovem completava 13 anos era preciso fazer uma solitária jornada, depois da qual, se alcançasse sucesso era admitido entre os guerreiros de seu povo.


A jornada era realizada apenas em determinada época do ano, escolhida pelo mago da tribo. Trinta dias antes da partida, os jovens candidatos ficavam reclusos em uma cabana coletiva. Lá preparavam-se para a jornada que empreenderiam. 

No dia marcado, o mago reunia os jovens postulantes , entregava-lhes uma pequena faca e revelava-lhes a prova: deveriam atravessar o continente, pois o reino ficava no coração da Europa; cada um por si, deveria encontrar o mar e retornar em segurança. 

Era uma jornada dificílima. O jovem precisava enfrentar o frio, a fome, as feras famintas, a solidão e seu próprio temor. Poucos conseguiam. Muitos voltavam do meio do caminho. Outros chegavam bem perto, vislumbravam o mar ao longe e voltavam daí. 

Ao retornarem à sua aldeia, os jovens , um a um , eram recebidos pelo mago.Este, contemplava-os em silêncio e , passado certo tempo, dizia se o jovem tinha ou não cumprido sua jornada. Os que a haviam concluído eram , então, admitidos na tenda dos guerreiros. Eram acolhidos como irmãos, iguais.

Os demais precisavam esperar por todo um ano para fazer mais uma vez a jornada.

Certa ocasião, um ancião que havia tempos observava o mago perguntou: - me explique uma coisa. Por que muitos jovens retornam dando detalhadas informações sobre o mar e você após fitá-los por uns instantes diz: - Você não viu o mar. Poderá voltar no próximo ano.

Outros, entretanto, nada precisam dizer. Você os olha, abraça-os e os manda para a tenda dos guerreiros onde seus irmãos os aguardam.

Por que?

O mago, sorrindo mansa e serenamente respondeu:

- Os que viram de fato o mar, não precisam falar dele. Têm o mar no olhar.


"As oportunidades para procurar forças mais profundas em nós mesmos vêm quando a vida parece mais desafiadora."
( Campbell)


Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel

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ENTUSIASMO








No mundo de hoje, na empresa de hoje, é preciso ser entusiasmado. A pessoa entusiasmada é aquela que acredita em sua capacidade de transformar as coisas, de fazer com que elas dêem certo.

Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade. E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente! Se esperarmos ter as condições ideais primeiro para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma.

Não é o sucesso 
que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. Há pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida.

Como vai seu entusiasmo pelo país, por sua empresa, por seu emprego, por sua família, por seus filhos, pelo sucesso de seus amigos?  Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação. É preciso acreditr 
em você. Acreditar na sua capacidade de vencer, de construir o sucesso, de transformar a realidade.

Deixe de lado todo o negativismo. Deixe de lado o ceticismo. Abandone 
a descrença e seja entusiasmado com sua vida e, principalmente, entusiasmado com você. Você verá a diferença.

Uma Lenda Medieval: A Construção do Templo

Conta uma lenda medieval,que lá pelo século XII, certo burgo decidiu construir um Templo que desafiasse o tempo como prova de sua fé.

Organizaram a coleta de recursos, escolheram um sacerdote para mestre de obras e embarcaram material e homens em um navio, pois, o Templo seria construído numa ilha do litoral daquele reino.

A construção, seguindo à risca o plano do mestre de obras, começou.

Passados seis meses , o sacerdote retornou à ilha para verificar o andamento dos trabalhos. Desceu sozinho à ilha. Era verão. Ele suava, o sol o queimava, sentia sede , os insetos o importunavam, mas ele seguia sem esmorecer pela trilha que o levaria ao canteiro de obras.

Na primeira curva do caminho, viu um grupo de homens ocupados em quebrar enormes pedras com pesadas marretas.

Deu-lhes bom dia e ninguém respondeu. Mesmo assim perguntou-lhes o que estavam fazendo. Apenas um homem , mais próximo, respondeu com uma voz sem expressão:- Aqui estamos quebrando pedra.

O sacerdote , então, deixou-os entregues à sua tarefa e seguiu a diante.

Na segunda curva do caminho, deparou-se com um segundo grupos de homens realizando a mesma tarefa. Alguns reclamavam, outros blasfemavam; o rancor escorria de cada palavra , de cada homem. O sacerdote igualmente cumprimentou e , para sua surpresa, foi respondido por uma meia dúzia de homens suados,cansados , feridos. O sacerdote se animou e perguntou-lhes o que faziam. Esta mesma meia dúzia com uma voz repleta de agonia e desesperança, respondeu:- Nós aqui estamos construindo uma parede.

O sacerdote com o coração já apertado e com o corpo castigado pelo calor, pelos insetos, pela sede, pela fome , deixou aqueles homens construtores de paredes e seguiu a trilha que o levava mais e mais ao coração da ilha.

Antes de uma última curva do caminho, ouviu vozes que cantavam uma música de suave harmonia e delicada alegria. Apressou o passo curioso e ao dobrar a curva encontrou um grupo de homens aparentemente igualzinho aos outros dois. Todos estavam queimados pelo sol, magros, roupas em farrapos, suados , famintos. Suas mãos envoltas em trapos sangravam. Os pés de todos eram chagas vivas. E, no entanto, eles cantavam.

O sacerdote, sentindo o coração alegrar-se cumprimentou .Curiosamente, todos juntos responderam à saudação.

E quando o sacerdote lhes perguntou o que eles estavam fazendo ali, o ar fui inundado com a magnífica resposta. Todos juntos , com uma voz que denunciava o conhecimento da tarefa empreendida e seu orgulho de a estarem realizando, responderam : Ah ! nós aqui estamos construindo um tempo.

"Siga a sua bem-aventurança, lá onde há um profundo sentido do seu ser, lá onde seu corpo e sua alma querem ir."
(Joseph Campbell)

Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel

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terça-feira, 5 de julho de 2011

O Combustível da Autoconfiança

(por Kau Mascarenhas)


Desarrumada e mal vestida, a menina negra, magra pela fome e não pela anorexia, desceu o morro carioca para tentar a sorte no programa de calouros de Ary Barroso. Era o momento áureo do rádio que, dos anos de 1930 a 1950, revelou grandes nomes da MPB. 

Na fila de inscrições estavam lindas jovens bem vestidas e a menina favelada olhava para elas sem qualquer medo. Tinha apenas treze anos e já era mãe. Seu bebê estava doente e ela precisava fazer algo para conseguir algum dinheiro. No corredor os calouros aguardavam o chamado e em seguida entravam trêmulos. 

- Elza Gomes da Conceição, sua vez! Após ouvir seu nome, a menina cruzou a porta do estúdio. Cerca de mil pessoas a aguardavam. O programa era o maior sucesso na época e no palco estava o grande Ary Barroso, autor de “Aquarela do Brasil”, pois ele próprio acompanhava os calouros ao piano. 

Ao ver a menina com no máximo 35 quilos, subindo ao palco completamente desengonçada, usando uma roupa emprestada e ajustada com alfinetes para conter as sobras de pano, duas marias-chiquinhas, a platéia explodiu na risada.

O apresentador do programa arrumou os óculos e disse, friamente: 

- Aproxime-se.

Ela ignorou as gargalhadas e foi até ele. 

- O que você veio fazer aqui? – perguntou intrigado.

- Ué, eu vim cantar. – disse ela com o ar mais inocente desse mundo.

- Mas quem disse a você que você canta? - Eu! – falou com voz firme.

- Diga-me uma coisa: de que planeta você veio? – questionou de forma ácida. 

Ela respirou fundo e lhe respondeu: 

- Eu vim do planeta-fome, seu Ary. Do mesmo planeta de onde o senhor veio. 

Nesse momento o auditório se calou. Ali estava uma adolescente cheia de bravura, desafiando o grande ícone da música brasileira, lembrando que ele próprio também tivera um berço pobre e que havia passado por dificuldades acerbas como as que ela no momento passava. 

Silencioso, Ary apontou para ela o microfone e deslizou seus dedos no teclado em seguida. 

A menina então começou a cantar com a voz afinada e ao mesmo tempo arranhada, rouca, única, apresentando efeitos que ninguém jamais tinha ouvido. 

No final, o mesmo público que riu tanto dela em sua chegada vibrou de emoção e encheu o estúdio de palmas. Ela as recebeu chorando, abraçada com Ary que, igualmente muito emocionado, disse: 

- Senhoras e senhores, nesse exato momento acaba de nascer uma estrela. 

Elza Soares, em seu livro “Cantando para não Enlouquecer”, narra sua história repleta de momentos de superação como esse.

Podemos nos perguntar: o que faz alguém como ela chegar à vitória, vencendo obstáculos tidos com intransponíveis, atravessando oceanos de dificuldades? 

O que move uma alma na direção da excelência em qualquer área, fazendo com que até mesmo os maiores problemas se transformem numa espécie de combustível para vôos mais altos? 

O que produz essa certeza de que não há porque recuar e que vale seguir adiante? 

Resposta: Auto-confiança. 

Ter convicção do nosso próprio potencial e sentir que é possível fazer algo valioso, com aquilo que já guardamos em nosso interior, é uma espécie de elemento mágico que promove a química do sucesso. 

Pessoas que não acreditam em si mesmas acabam não deixando aflorar o imenso poder que já possuem. 

Mas aqueles que têm convicção das suas habilidades e talentos e que, por outro lado, também são capazes de reconhecer seus pontos fracos, se colocam no caminho do crescimento. Ter auto-conhecimento para perceber aquilo que podemos melhorar não significa sentir-se pequeno, fraco, mas representa poder de percepção para melhorar continuamente. 

Portanto, se confiamos em nós mesmos podemos ver, com tranqüilidade, aquilo que nos falta, ao mesmo tempo em que notamos aquilo que já possuímos de bom. 

Esse duplo foco nos desperta uma grande energia na busca dos nossos propósitos. 

Como dizia Henry Ford: “Se você acredita que pode ou se você acredita que não pode, de qualquer jeito estará certo”. 

Estou convicto de que a história de Elza Soares, essa fantástica cantora da nossa terra, pode ser inspiradora para você. 

Ela nos lembra o quanto podemos fazer diferença no mundo quando, diante das dificuldades, respiramos fundo, acessamos recursos latentes e seguimos firmemente na direção dos nossos sonhos. 

Vou dizer algo para você e espero que lembre sempre disso. Duas palavras bem simples mas que expõe a minha crença de que você tem grande força interior, bem como o meu desejo de que mostre ao mundo seu potencial.

As palavras são: Você pode!
 

* Todos os direitos reservados. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autoria.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sistema de carreira com foco em competências

De acordo com Rogério Leme, diretor da LEME Consultoria, quando se aborda o tema competência, não há como deixa de mencionar do famoso CHA que se traduz em: C - Conhecimento (saber a técnica); H - Habilidade (saber fazer) e A - Atitude (querer fazer). No entanto, realizar o sistema de carreira separando o conhecimento, a habilidade e a atitude, na realidade, não é uma maneira prática de fazer o processo de Gestão de Pessoas.

"Sempre oriento que façamos uma separação das competências em dois grupos. O primeiro é formado pelas competências técnicas que representam tudo aquilo que o profissional precisa conhecer e dominar, para realizar as suas atividades. Já o grupo das competências comportamentais retrata o comportamento que cada indivíduo deve ter. Porém, num conceito contemporâneo não adianta apenas focarmos as competências que o colaborador", enfatiza.

Para ele, promover a gestão por competências apenas com foco nas competências técnicas e comportamentais é uma maneira míope de realizar o processo de Gestão de Pessoas. E justifica: "O conceito de competências deve ser ampliado e, na realidade, devemos focar também na entrega das competências do colaborador. Essa ampliação ocorre por quatro perspectivas básicas. Não basta o profissional ter competências técnicas e comportamentais, e não materializá-las em resultados. Por isso, é necessário acrescentar a perspectiva resultados, que são as metas que o colaborador deverá atingir. Porém, se tenho um colaborador ótimo tecnicamente, na parte comportamental e que gera resultados, mas que deixa de cumprir com alguma das suas responsabilidades que se encontram na sua descrição de função, não podemos afirmar que a entrega, o desempenho dessa pessoa foi de 100%".

Contudo, argumenta Rogerio Leme, é fundamental que ao se falar de um processo de entrega as quatro perspectivas - técnica, comportamental, resultados e complexidade (responsabilidade) - sejam contempladas. Vale destacar que a última competência citada - a complexidade - tem como objetivo mensurar a qualidade da execução das atividades do profissional. "Ou seja, cada atribuição que esteja na descrição de função do colaborador torna-se necessário avaliar a maneira que ele a está colocando em prática", resume.

Ainda em sua apresentação, o palestrante explica que ao se unir essas quatro perspectivas, gera-se o chamado coeficiente de desempenho do colaborador que ira mensurar a efetiva do profissional para a organização.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CRIE UM RELACIONAMENTO DE LONGO PRAZO

Amizade. Relacionamento. Acompanhamento. Reciclagem técnica. Inovação. Ser a solução dos problemas do cliente. Pronto. Acabei de dar-lhe as melhores dicas para alguém ficar rico. Não queira vender uma só vez ou poucas vezes, pense em vender sempre para o seu cliente. Ao escrever sempre eu pensei em coisa assim como vinte, trinta ou quem sabe quarenta anos. Nada mau, certo? Trate vendas como uma carreira, não como uma ocupação, invista tempo e energia no seu aprimoramento e cuide muito bem daquele que mantêm a sua família e contribuiu para você realizar os seus sonhos: o seu cliente.

Conheça a fundo o seu cliente. Admito: amizade ajuda a vender. Ponto. É melhor comprar de pessoas conhecidas ou de amigos de conhecidos. Compra e venda é uma relação de confiança e até mesmo, por isso, muitas pessoas deixam de comprar na Internet por não saberem direito com quem estão lidando. Ao lidar com o cliente procure também conhecê-lo como pessoa. Encontre pontos em comum, como hobbies, atividades de lazer, assuntos de interesse. Crie uma ligação maior, um laço de amizade e afinidade. Pode ter certeza que isso vai ajudar em muito, assim como você também pode vir a ajudá-lo em situações futuras. Antes de ser cliente ele é uma pessoa que como todos nós tem necessidades de relacionamento.

Permita-se conhecer. É claro que não tem como você ser amigo de todos os clientes, mas também é preciso deixar-se conhecer. Para o cliente é importante saber com quem está lidando. Não precisa contar sua vida inteira, mas é de grande valia ele saber de onde você é, qual sua formação, se é casado, solteiro, se tem filhos, onde mora, outras empresas que atende, um pouco da sua experiência profissional. Não use o cliente como psicólogo nem o tempo da venda para desabafar coisas pessoais, mas é sempre bom um pouco de conversa informal antes do grande assunto. Nós, brasileiros, gostamos de descontrair um pouco antes de ir logo para o finalmente, outros povos tem características diferentes e são mais objetivos, o que nós dá a sensação de rudes. Procure deixar sempre claro de quem ele está comprando.

Perceba as fases do cliente. Todo cliente passa por fases. Independente de ser pessoa física ou jurídica, todos nós temos momentos diferentes na vida. Por vezes seu cliente está passando por uma fase boa de crescimento. Ótimo, é hora de crescer junto e aumentar o seu número de itens e quantidade de compra. Por vezes o cliente parece não saber vender seu produto da forma adequada, então que tal ajudá-lo a treinar seus vendedores e melhorar a exposição do seu produto? Outras vezes você vai ter de ajudá-lo a conseguir mais crédito e condições melhores de pagamento. O importante é você entender que nenhum cliente é igual ao outro e a forma de tratar também não pode ser a mesma. Cabe a você, vendedor, descobrir qual é o momento do seu cliente, ajustar seu modo de atendimento e maximizar os resultados.

Cuide da sua reputação. Reputação é tudo o que você tem. É o seu maior cartão de visitas, então crie e mantenha uma imagem íntegra. Cuidado com o que faz em suas viagens, não cometa excessos, principalmente com bebidas e dê um limite para as famosas noitadas. Já vi muita carreira se perder devido a noites mal dormidas e por um comportamento nada adequado fora do ambiente do trabalho. Muitas situações podem sair do controle e prejudicar toda uma reputação que você demorou anos para construir. Demonstre e seja responsável, afinal de que vale um excelente profissional sem responsabilidade? Um craque irresponsável sempre prejudica mais do que ajuda ao time. Faz seus golzinhos lá de vez em quando, ganha algumas partidas, mas perde muitos campeonatos, estraga o ambiente e acaba com o espírito de equipe. E não é nada disso o que eu desejo para você.

Autor: Paulo Araújo
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LIDERANÇA PARA A QUALIDADE


A liderança no atual ambiente de negócio é a característica mais apreciada em um profissional, devido à visão de que o principal ativo que as empresas possuem hoje são seus colaboradores e o conhecimento que agregam aos processos de negócio e consequentemente, a cultura da empresa. E são os líderes os responsáveis por potencializar os resultados pessoais/corporativos dos colaboradores de uma empresa.

Existem algumas abordagens que descrevem o processo de liderança que são:
  • Liderança Autocrática: a decisão é tomada por uma única pessoa;
  • Liderança Democrática: onde a equipe pode expor sua opinião e a decisão é tomada por consenso;
  • Liderança Liberal: a equipe operacional tem autonomia para tomar decisões sobre os processos que são responsáveis.
Mas a melhor abordagem a ser seguida, é que, a liderança deve ser situacional, pois cada colaborador possui necessidades e expectativas diferentes uns dos outros, sejam elas pessoais ou profissionais e cabe ao líder conhecer cada um de seus colaboradores para assim, poder liderá-los para a conquista dos objetivos da empresa e também dos seus objetivos pessoais.

O foco nas pessoas dentro dos processos é fundamental para o processo de liderança, pois elas são o elemento de transformação dentro de qualquer processo, sejam os manufaturados ou os automatizados, são elas o grande responsável por produzir com qualidade. Reconhecer isso perante a equipe é fundamental para um Líder, pois esta valorização proporciona o envolvimento total do colaborador com a estratégia da empresa.

Então para os profissionais que ocupam cargos de liderança, deve-se sempre praticar o exercício de questionar-se sobre:
  • Eu conheço individualmente cada membro de minha equipe?
  • Conheço suas necessidades e expectativas pessoais e de carreira?
  • A minha equipe tem confiança que minha liderança irá levá-los a atingir seus objetivos?
Esse exercício faz com que o líder perceba se esta liderando uma equipe motivada ou uma equipe acomodada. Para que a equipe não se torne acomodada, tornar o processo de gestão participativo é importante, pois cria o ambiente favorável ao envolvimento de todos para alcance dos objetivos. Para tornar a gestão participativa o líder pode realizar algumas ações como: manter sua equipe informada sobre a situação da empresa e ouvir a opinião sobre a mesma, praticar o empowerment, brainstormings e outras ações que dêem oportunidade da equipe participar e tomar decisões, esse situação fomenta um ambiente motivador para desempenho do trabalho.

Porém, um líder não precisa excluir do modelo de gestão de pessoas a figura do “Chefe”, ele deve apenas mudar o referencial, onde o chefe é personificado em uma determinada pessoa, e mostrar para cada membro de sua equipe que eles possuem sim, um chefe e este chefe são seus próprios objetivos e metas a alcançar, ou seja, o resultados que devem apresentar. Esta abordagem de “chefe” foi defendida por Peter Drucker na teoria de administração por objetivos e se encaixa perfeitamente, no atual contexto de mercado de trabalho, pois você será promovido/reconhecido pelos resultados que apresentar, pelas metas atingidas e também pode ser demitido por não atingir os mesmos. São esses dois processos que caracterizam o “chefe” aquele que demiti ou promove. Já o líder deve ser visto como aquele que vai fornecer os recursos, orientação e um ambiente favorável para o alcance de seus objetivos, ou seja, ele é um facilitador.

Portanto, gestores/líderes exercitem a habilidade de saber ouvir as necessidades e expectativas de sua equipe e aos liderados tenham seus gestores como líder “amigo” exponha para ele suas necessidades pessoais, anseios profissionais, expectativas e sonhos, para que assim ele possa exercer a liderança para qualidade, onde equipes satisfeitas e geram clientes satisfeitos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Quem ainda duvida que o RH seja estratégico?


Estratégico. Essa talvez seja a palavra que está sempre em evidência durante as conversar que ocorrem entre os profissionais de Recursos Humanos. Isso não acontece por acaso, afinal hoje as empresas competitivas consideram a área e RH um parceiro do negócio, pois é através dela que se chega aos profissionais e se identifica a forma como atrair e reter os talentos que façam a diferença em um mercado altamente competitivo.

Uma organização que está atenta à importância do RH é a Peninsula Fertilizantes, que para colocar seu planejamento estratégico focado para os próximos cinco anos, convidou a área para acompanhar e dar suporte a todo o processo. A expectativa da companhia é dobrar o volume de produção, a partir da implantação de novas unidades. Atualmente, a empresa possui três unidades e conta com cerca de 350 colaboradores. Tem sua matriz instalada na cidade de Curitiba/PR e uma capacidade de produção de 15 toneladas/hora.

Para dar o impulso necessário à implantação do planejamento estratégico da empresa, Maira Gequelin - gerente de RH, afirma que outros setores da organização foram convidados para vencerem esse desafio: tecnologia da informação, controladoria, financeiro, comercial, administrativo, fiscal e contábil. Para efetivar sua contribuição, a área de Recursos Humanos focou inicialmente suas ações para que os líderes trabalhassem como agentes facilitadores do processo.

Nesse sentido várias ações foram adotadas, mas sempre se levando em consideração a cultura local de cada unidade produtiva. Contudo, as políticas macros da companhia foram padronizadas. "Nesse contexto, trabalhamos ações em todas as unidades da organização. Promovemos o fortalecimento dos setores de trabalho, com a reunião estratégica envolvendo todas as lideranças da empresa. Realizamos o mapeamento de todas as áreas da empresa, com revisão em processos internos", salienta Maira Gequelin, ao acrescentar que a área desenhou o plano de cargos e salários, bem como a realização de treinamentos com fogo nos líderes.

Ao ser questionada sobre as contribuições efetivas que o RH tem dado ao planejamento estratégico da Peninsula Fertilizantes, Maira Gequelin diz que a área estimulou e tem realizado atividades contínuas para o desenvolvimento das pessoas, promovendo principalmente a formação de equipes de alta performance. Como em qualquer processo de mudança, é imprescindível também ficar atento para o lado comportamental dos profissionais já que cada pessoa age de acordo com seus paradigmas e bagagens de conhecimento adquiridas com suas experiências.

Para a empresa, dobrar o volume de produção significa crescimento que façam os seus profissionais acreditarem que fazem parte do negócio. E com o objetivo de formar equipes coesas, a área de RH investiu na formação de novas lideranças e sinalizou a redução de competições entre os setores. Lógico que os desafios estimulam o espírito de superar limites, mas os colaboradores atuam com uma grande equipe, onde cada talento contribui com a sua atividade.

Maira Gequelin pontua que a receptividade dos colaboradores tem sido interessante e confessa que está acima do programado. Para se ter uma ideia, em uma avaliação interna de pontuação a área de RH recebeu nota nove - um sinal de que as pessoas estão, de fato, compreendendo o novo formato de trabalho instituído pela companhia.

Preparo dos líderes - Como as lideranças passaram a ser agentes facilitadores do processo, a área de Recursos Humanos realizou uma convenção que envolveu a diretoria, a presidência e os acionistas com a finalidade de que todos compreendessem e tirasse dúvidas sobre o planejamento estratégico e o que acontecerá com a empresa nos próximos cinco anos.

Na sequência, foram realizadas atividades diferenciadas como o ACAL (Atividades Corporativas ao Ar Livre) com uma consultoria externa, para dar ainda mais suporte à integração das lideranças. Nesse treinamento, focaram-se aspectos relevantes para o momento vivenciado pela Peninsula Fertilizantes como, por exemplo:

- Preparar as pessoas para o processo de mudança, diminuindo a resistência à quebra de paradigmas.
- Dinamização da companhia.
- Estímulo à iniciativa.
- Desenvolvimento e capacidade para liderar pessoas em situações diversas.
- Estímulo à união e, consequentemente, ao espírito de equipe.
- Capacitação empresarial.
- Melhoria da comunicação.
- Superação de crises, entre outros.
Funcionários da Peninsula Fertilizantes em treinamento ao ar livre

RH sempre estratégico - Para Maira Gequelin, o RH pode e deve fazer o suporte para todas as ações de uma organização. "Uma empresa é movida através da ação das pessoas, caso contrário o planejamento torna-se apenas um papel-projeto. E nós do RH somos os propulsores desta ação, que é não é fácil, é trabalhosa, tem um custo financeiro e operacional, mas que trás resultados", assinala.

Por fim, ela reforça que quando as pessoas se sentem parte da empresa e são convidadas a pensarem, buscam e trazem soluções para o negócio. A gerente de RH cita que existe um novo movimento empresarial que está além de salário. "Essa mobilização está justamente em transformar e agregar pessoas a fazerem parte do processo macro da empresa. Hoje vemos as pessoas não só buscam o fator financeiro, mas sim oportunidades e desafios. O profissional de Recursos Humanos é responsável por alinhar as expectativas pessoais com as da empresa, ou seja, formar uma balança de equilíbrio organizacional", conclui.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Com alegria, sem alegria

É claro que, em alguns momentos, seremos furtados da nossa sensação de felicidade. Muitas coisas acontecem no cotidiano que roubam nosso sorriso, contudo, devemos dar a volta por cima, assumindo uma postura de ser alegre, embora, em algumas ocasiões, não possamos estar alegres.


Li o artigo de um dos maiores empresário do Brasil, além de um dos palestrantes mais requisitados quando o assunto é vendas, Raúl Candeloro, editor da Revista VENDAMAIS e suas derivações. O artigo falava sobre o amor, sobretudo, profissionalmente, e trazido para o meio empresarial.

Realmente amigo Raúl, nas empresas onde as pessoas fazem com amor (não é fazem amor) aquilo que realizam, tudo fica melhor.

No mesmo sentido, querido leitor, proponho que você, além de fazer com amor o que está fazendo neste momento, seja o que for, faça também com extrema alegria. Além de fazer com amor, você precisa fazer com muita alegria seu trabalho. Não é possível? É sim, sem dúvida alguma!

O fato de você ter trabalho já é um grande motivo de felicidade, afinal, são mais de dois bilhões de pessoas abaixo da linha da pobreza. Alguns sequer têm emprego, outros, ganham menos de 60 dólares por mês e, outros ainda, são praticamente escravizados nos seus locais de trabalho. Por isso e, meramente por isso, já deveríamos ter a coragem de ser alegres, felizes no trabalho que temos. Além disso, jamais vi alguma empresa promover pessoas com "cara amarrada, testa franzida". Alguns amigos meus, consultores, até brincam que no setor de cobrança temos que ter pessoas com a "cara feia". Discordo veementemente. Em todos os setores da empresa, departamentos, do zelador ao proprietário, deve haver alegria, sorrisos, felicidades.

É claro que, em alguns momentos, seremos furtados da nossa sensação de felicidade. Muitas coisas acontecem no cotidiano que roubam nosso sorriso, contudo, devemos dar a volta por cima, assumindo uma postura de ser alegre, embora, em algumas ocasiões, não possamos estar alegres.

Parece incrível que as pessoas não saibam valorizar o emprego que têm. Dão o seu pior ou são acometidas da pior doença que, embora não sendo cientista médico, descobri, que é a "Reclamatite". As pessoas, me parece, adoram serem vítimas. Inacreditavelmente, elas querem ser campeãs do pior. Querem ter as piores doenças, quando não têm, inventam uma. Acreditam que são perseguidas no trabalho e, quando não são, elas próprias encontram um perseguidor, só para se sentirem "bem". Muitas desejam ser vistas como as mais "coitadinhas", as mais sofridas. Reclamam do que não tem, do que não recebem, da não valorização da empresa diante do seu empenho.

O engraçado é que quando digo que elas estão ali por querem, porque escolheram estar naquela empresa, elas me desacreditam. Digo-lhes que todas as decisões que tomaram em suas vidas lhes trouxeram até ali. Informo também, porque aparentemente algumas não sabem disso, que não estão algemadas nas empresas. Se não estão alegres, felizes, é só pedir demissão e ir procurar outra coisa para fazer, em vez de ficar atrapalhando a vida da empresa, e também a própria vida. Enquanto não tiverem atitudes novas no cotidiano, também não terão resultados diferentes. Algumas me dizem que não sabem por que têm contas para pagar. Concluo que, se continuarem infelizes, dando o pior no trabalho, em pouco tempo a empresa quebra, e aí terão que sair e, em muitos casos, sem receber nada.

Trabalhar com amor é fundamental, mas, há pessoas que amam tanto o que fazem que não param de fazer um só minuto, ainda que estejam no caminho errado. Empresários que amam suas empresas, mas não investem um centavo nos seus colaboradores, ou, pior, estão à beira da falência, mas amam a empresa a ponto de sucumbirem com ela. Amor é fundamental, mas traz resultados quando se une com a alegria e o conhecimento necessário para atuar no palco da vida, pessoal e profissional.

Nas empresas onde as pessoas trabalham com alegria, o sabor do alimento é melhor, o veículo comprado satisfaz melhor, a roupa parece vestir melhor e, o melhor de tudo, a gente percebe o valor e não meramente o preço das coisas.

Numa loja com amor e alegria, a mãe entra e sai feliz e saltitante, pelo simples fato de a vendedora ter pegado seu filho no colo e dito: "minha nossa, que fofura essa criança, vejam aqui minha gente, que coisinha mais linda".

Já, numa loja sem amor e sem alegria, a mãe sai com a sensação de quem não fez um bom negócio, pois a vendedora lhe mostrou produtos, a determinados preços e sequer deu atenção à pessoa que essa mãe mais ama.

Só o amor constrói. Contudo, se ele estiver só, é possível que também só ele destrua. Ame o que você faz, faça com amor e, sobretudo, tenha alegria ao fazer, sorria para as desgraças, dando adeus a elas, criando na sua mente a imagem de que irá superá-las. Adquira o conhecimento necessário para que seu amor seja um amor alegre, feliz e que lhe propicie vencer obstáculos e atingir os seus objetivos. Prepare-se todas as manhãs ao acordar. Olhe para o espelho e lembre-se que a pergunta a ser feita é "espelho, espelho meu, existe alguém neste muito com mais amor e alegria do que eu?" e não a que as pessoas, infelizmente, vêm fazendo quando acordam e olham para o espelho, dizendo "espelho, espelho meu, existe alguém mais desafortunado que eu, com mais defeitos que eu, mais desgraçado que eu?" É claro que, em ambas as perguntas, o que mais importa são as respostas que o espelho lhe dirá, espelho esse que só reflete aquilo que você mesmo já sabe!

Descubra como aplicar o amor, a alegria e o conhecimento na sua empresa e venda mais, conquiste mais, fidelize mais, ganhe mais.

O Medo da Transformação

:: Elisabeth Cavalcante ::
 
Muitos seres humanos alegam desejar a transformação mas, quando surge a oportunidade de realizá-la, o medo e a insegurança acabam predominando.

É compreensível, pois transformar-se significa desconstruir as bases em que nosso ego e nossa personalidade se assentaram, para poder atuar no mundo.

E, ainda que estas bases sejam falsas, e não nos permitam expressar nosso ser real, nos acostumamos tanto a elas, que acabaram por se tornar uma espécie de capa protetora, atrás da qual nos escondemos e onde nos sentimos confortáveis.

Mas, o que fazer se, apesar disso, a angústia e o sofrimento estão presentes? Buscar a transformação exigirá de nós não apenas vontade, mas, determinação e coragem.

Muitos serão os truques apresentados pela mente para que fujamos da busca pela libertação. As ilusões a que nos apegaremos e que serão usadas como desculpa para fugirmos da caminhada ao encontro de nossa essência, serão inúmeras.

O medo assumirá a forma de compromissos inadiáveis, culpas, descrenças. Mas, aquele que se mantiver firme no desejo de vencer a si mesmo, certamente alcançará o objetivo.

A jornada não é tranqüila, e surgirão momentos em que a vontade de desistir e voltar à zona de conforto vai predominar. Nestas ocasiões, precisamos nos lembrar que o alcance da paz interior só é possível, para os que acreditam plenamente na vida e na sua generosidade, e têm a certeza de que ela sempre premia os que se entregam em total confiança.

....À medida que seu ego se torna mais forte, você vai perdendo a si mesmo. Você pode estar lutando e saindo vitorioso, não sabendo absolutamente que não se trata de um ganho, mas de uma perda. Ensina-se a todas as crianças a lutarem, de diferentes maneiras. A competição é uma luta, ser o primeiro da classe é uma luta, ganhar um troféu num jogo é uma luta... Essas coisas são preparações para a sua vida. Depois luta-se numa eleição, luta-se por dinheiro luta-se por prestígio. Toda essa sociedade está baseada em lutas, competição, briga, na colocação de cada indivíduo contra o todo.

... ‘Entrega’ significa ‘nenhuma competição, nenhuma briga, nenhuma luta’... simplesmente relaxar com a existência, aonde quer que ela conduza. Sem tentar controlar o seu futuro, sem tentar controlar as conseqüências, mas, permitindo-as acontecerem... sem nem pensar nelas. A entrega está no presente; as conseqüências estão no amanhã. E a entrega é uma experiência tão deleitosa... um total relaxamento, uma profunda sincronicidade com a existência.

A entrega é uma abordagem totalmente diferente. Seu primeiro passo é o abandono do ego, lembrando-se de que vocês não estão separados da existência: contra quem, então, estão lutando? Você não é separado das pessoas: contra quem, então, você está lutando? Contra si mesmo... e esta é a raiz causal da miséria. Seja contra quem for que você esteja lutando, você está lutando consigo mesmo - porque não há nenhum outro.

...A entrega é uma profunda compreensão do fenômeno de que nós somos parte de uma só existência. Nós não podemos produzir egos separados: somos um com o todo. E o todo é vasto, imenso. A sua compreensão ajudará você a seguir com o todo, aonde quer que ele vá. Você não possui uma meta separada do todo, e o todo não tem nenhuma meta. Ele não está indo a algum lugar. Ele está simplesmente acontecendo aqui.

A compreensão da entrega o ajuda a ficar simplesmente aqui, sem quaisquer metas, sem nenhuma idéia de alcançar, sem nenhum conflito, batalha, luta, sabendo que seria lutar contra si mesmo - que é simplesmente tolice.
A entrega é uma profunda compreensão.
Ela não é um ato que você deva praticar.

Qualquer ato faz parte do mundo da luta. Aquilo que você tem de fazer vai ser uma luta. A entrega é simplesmente compreensão.
E aí, então, vem um silencioso relaxamento, fluência com o rio, desinteressado do aonde ele está indo, despreocupado de que você possa ficar perdido... nenhuma ansiedade, nenhuma angústia... porque você não está separado da totalidade, sendo assim, seja o que for que vá acontecer, vai ser bom.

Com essa compreensão, você vai ver que não há mistura: a compreensão não pode se misturar com a ignorância; o insight dentro da existência não pode se misturar com a cegueira; a consciência-em-si não pode se misturar com a inconsciência-em-si.
E a entrega não pode se misturar com as diferentes espécies de lutas - isso é uma impossibilidade.

Apenas deixe-a afundar dentro do seu coração, e você descobrirá uma nova dimensão desabrochando, na qual cada momento é uma alegria, na qual cada momento é uma eternidade em si mesmo.

OSHO, Além da Psicologia.
 
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quinta-feira, 24 de março de 2011

A Arte

A Arte, entre outras lições, nos ensina a ver minúcias, habilidade muito útil em nossa jornada como indivíduos e em nosso ofício de viver entre pessoas, muitas vezes liderando-as. A Arte apura o olhar, o ouvir; fornece, singela, recursos de argumentação. Além disto, a contemplação do Belo, nos enche de esperanças, e assim repletos, é mais sereno o caminhar por entre as gentes.

Teatro empresarial - Uma ferramenta alternativa

Por Helenita Fernandes com a colaboração de Angela Bocchetti


Vivemos uma época onde os aspectos profissionais estão voltados para a busca de crescentes níveis de qualidade, produtividade, ampliação de mercados, competitividade. Vivemos uma época em que as empresas, de quaisquer fins, têm que investir numa nova mentalidade, onde o profissional seja qualificado, valorizado e sempre esteja em constante atualização.


A proposta do Teatro Empresarial facilita e inova os meios convencionais de treinamento, buscando sempre a possibilidade de um processo de crescimento humano e de mudança de paradigmas na organização. A dramatização é um excelente veículo de aprendizagem e de mudanças de comportamento, pois propõe situações em que as pessoas possam identificar-se com os personagens e ações, facilitando a sensibilização dos funcionários para a reflexão e solução de problemas, promovendo aprimoramento da qualidade de seus produtos e serviços.


O Teatro - cujo diferencial entre outras artes, é a presença do ator ao vivo, permite a representação entre os espectadores (no caso, funcionários), estabelecendo contato direto com a platéia, construindo situações entre estes, incluindo-os na arquitetura da ação, estimulando-os à participação e à conscientização dos problemas internos.


O Teatro Empresarial não deve ser entendido como mero entretenimento, mas como uma ferramenta alternativa, um verdadeiro dispositivo, atrelado às demandas da empresa e à possibilidade de um diagnóstico mais amplo e transversal (transversal no sentido de fazer a empresa perceber a teia das circunstâncias internas, apreendendo-a no sentido ativo, problematizando questões, permitindo observar as redes que se cruzam, as relações que se constroem (ou desconstroem); perceber em toda a sua estrutura onde algo esbarra, atravessa, desconecta ou interrompe o fluxo contínuo).


O Teatro torna-se uma ferramenta eficaz porque lida com diversas linguagens, com uma variedade múltipla de signos e também porque se constrói fundamentalmente através da relação grupal. Quando se fala em qualidade total, em metaferramentas, em empresa de sucesso, a condição sine qua non é o ser humano e a valorização de sua criatividade, imaginação, habilidade, percepção de situações novas, raciocínio sistêmico, tomada de decisões, aspectos estes comuns no fazer teatral.


Uma das maneiras de se trabalhar com o Teatro na empresa é através da apresentação de uma cena como estímulo para debates e cuja temática é desenvolvida para abrir questões e não para encerrar "verdades". A cena busca ser provocadora, mobilizadora, capaz de aquecer o público para uma leitura que forneça subsídios para reflexões e mudanças.


Uma outra maneira de se trabalhar é fazer a platéia Ver/Refletir uma cena para, em seguida, através de um processo interativo, estimular o funcionário para Viver a situação (muitas vezes inconscientemente produzida por ele no dia-a-dia de seu trabalho). Ele, agora, passa de espectador à protagonista da ação dramática, de objeto a sujeito, de observador a agente. Assim, ao viver a história do outro (por exemplo, de atendente a cliente), ele tem uma nova ótica do processo, das tessituras do mercado, uma visão mais ampla da cadeia das relações e da emergência do outro. O Teatro, dessa maneira, permite uma expansão de seus atributos, abrindo portas para Diagnósticos na Empresa, Seleção/Recrutamento, Avaliação Psicológica e Treinamento. A trilogia VER/DEBATER/VIVER estabelece uma dinâmica rica, concreta, viva e de mudanças imediatas.


Os papéis agora se invertem. Mais do que a empresa que patrocina o Teatro, é o Teatro que ajuda a "patrocinar" o crescimento humano na empresa. A empresa que aposta no desenvolvimento do seu funcionário, encontra no Teatro Empresarial uma ferramenta de grande valor, pois as cenas servem como um "envolvimento" para uma seqüência de trabalhos.


VIVER o processo de transformação é a única forma de mudança de comportamento almejado pela empresa. Nesta abordagem, outras ferramentas como Psicodrama, Arteterapia, Dinâmica de Grupo, Teatro Interativo, etc, fazem uma perfeita união com a proposta do Teatro Empresarial.


No Teatro damos a oportunidade do indivíduo de identificar-se com os personagens, sem uma exposição direta. As pessoas colocam-se para o personagem e não para o "problema real. Caminhando um passo além, consegue-se inverter papéis no plano do "como se", o que dá uma nova roupagem a antigos tabus. Dados de realidade emergem mais facilmente de forma "lúdica" e isso fica totalmente claro no momento dedicado a um debate ou a um compartilhar de sensações experimentadas.


Como diria Charles Chaplin "Mais do que máquinas, somos humanos" e é na esteira desta humanização que o Teatro Empresarial pretende caminhar, levando a mudança de postura individual, grupal e empresarial.

terça-feira, 1 de março de 2011

SEJA MAIS OTIMISTA


Por: Wagner Campos @wagnercampos 

Seja no trabalho, em casa, no clube, na igreja, no ônibus ou em qualquer outro lugar, sempre encontramos conhecidos ou não que conseguem achar motivo para se queixar de tudo. Parecem o famoso personagem de desenhos “Zé Buscapé”, vivem resmungando, reclamando e com a cara amarrada.
 
Quando o foco das reclamações é direcionado no local de trabalho, vale lembrar que toda corporação tem falhas, até mesmo porque é composta por seres humanos. Os procedimentos existentes foram desenvolvidos por pessoas, as quais podem errar e com o tempo, tais procedimentos podem ser melhorados (ou não), dependendo da contribuição de todos.

Se o problema são as pessoas com quem convive, é importante saber entender e respeitar as diferenças culturais existentes e praticar mais o bom relacionamento interpessoal. Não somos obrigados a aceitar tudo mas podemos nos disponibilizar a equilibrar as diferenças existentes e manter uma boa harmonia com as pessoas com que convivemos.

Há outros fatores como política, economia e paz mundial onde você não pode fazer muita coisa a não ser se adequar a realidade existente, conscientizar as próximas gerações e acompanhar os fatos. Clima então não há o que fazer. Pare de se queixar que está calor quando está quente, frio no inverno etc.

Aprendi na vida que o que encontrarei em minha frente dependerá de como desenharei meu trajeto, meu futuro. Obviamente, tudo estará alinhado às minhas escolhas e expectativas. Se eu ficar acreditando que não conseguirei algo, que tudo sempre é difícil, que não dará certo, que os outros são mais “iluminados” ou mesmo que não sou uma pessoa de “sorte”, provavelmente as coisas ocorram desta forma, afinal, meu inconsciente terá aceitado tais situações e provavelmente, meus esforços e minha determinação não serão tão produtivos para obter o contrário.

Em vez de ficar questionando negativamente o tempo todo, busque identificar algo positivo no que está acontecendo e como você pode contribuir para ficar ainda melhor. Veja o lado bom nas coisas. Se apenas você está identificando uma necessidade de melhoria (que seja para todos) manifeste suas ideias. Além contribuir positivamente, provavelmente você será reconhecido de forma diferenciada.

Para tudo existe algo bom, depende como vemos e o que fazemos. É como dizem, você pode ter uma taça de vinho pela metade e dizer que está “meio vazia” ou pode dizer que está “meio cheia”. Ambas as afirmações estarão corretas, no entanto, uma delas demonstra que você está feliz em ter a oportunidade de degustar mais meia taça de vinho, enquanto na outra já está afirmando que meia taça não é suficiente. Então, saúde!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carroças

Conta uma história que um avô e seu neto ficavam sentados na beira de uma estrada, observando as carroças passar. Durante muito tempo os dois ficavam ali. Dias e mais dias iam se passando e, os dois, apenas observavam. Depois de muito tempo, o menino intrigado com o passar das carroças, perguntou ao avô o porquê eles estavam ali. Seu avô, muito sábio, disse: “Ouça os barulhos…”

Sem entender muito bem, o menino passou a prestar mais atenção no barulho que as carroças faziam. Passado mais algum tempo, o menino disse: “Vovô, noto que as carroças vazias passam por essa estrada e fazem um barulho enorme. Além disso, observei que as carroças que vêm cheias, não fazem barulho algum, ou, se fazem, é um barulho quase imperceptível”.

O avô, muito feliz, disse ao menino: “Sim, é isso mesmo que eu gostaria que você aprendesse…” O menino, meio intrigado perguntou por que seu avô não havia dito aquilo antes, pois, agora, já tinha entendido a mensagem.

Mas, novamente, o avô o surpreende perguntando: “meu neto, o que você entendeu para a sua vida sobre isso que me disse ter aprendido?” O menino, receoso, disse: “bem, nada né vovô, estamos falando sobre carroças”.

Então, o avô lhe diz o seguinte: “Meu neto; a carroça vazia representa as pessoas inteligentes, que falam bastante, mas, são vazias por dentro, são arrogantes, soberbas, falam mal da empresa na qual trabalham, falam mal dos vizinhos, dos seus pares, acreditam que são sempre melhor do que as outras. São pessoas que não entenderam que o Criador nos deu dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca, justamente para que vejamos e ouçamos mais do que falamos. Essas pessoas, que são as “carroças vazias”, julgam, condenam, gritam, esbravejam, são pessoas negativas, pessimistas. São chefes que soterram a criatividade dos empregados, pois não permitem que eles deem opinião, não aceitam suas ideias, pois se julgam superiores. Mesmo sendo vazias, o que elas mais fazem é barulho, todavia, um barulho que não se faz ouvir dentro delas mesmas.”

E as carroças cheias, vovô, o que elas representam?”, pergunta o compenetrado menino. “Bem, as carroças cheias são as pessoas sábias, que ouvem, veem, aplaudem o sucesso dos outros, ficam felizes quando seus pares conquistam bens, quando crescem espiritualmente. São pessoas que se ajudam nas empresas, trabalham em equipe, reconhecem o valor do ser humano no espetáculo que é a Terra. Essas pessoas são sábias, pois não condenam nem julgam, mas orientam e cooperam. São positivas, otimistas e preenchem o mundo com o seu jeito encantador de dar atenção aos outros. Pensam em crescer sim, ter riquezas, mas, por onde passam, deixam suas indeléveis marcas de amor, fé, alegria. São líderes que valorizam os liderados, e não gerentes que massacram seus subordinados. Eles elevam o moral da equipe e das pessoas, e não menosprezam, humilham quem lhes apóia. As carroças cheias, meu neto, observe, não fazem nenhum ou fazem pouco barulho, mas estão cheias e coisas boas para transmitir ao mundo”.

O menino e o avô se abraçam e juntos, continuam observando o passar das carroças… e o das pessoas.

E você, que tipo de carroça é você?

Um abraço, fique com Deus, muito sucesso e felicidades sempre!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entusiasme-se, Apesar de Tudo!

Dr. Omar Souki


O entusiasmo não advém de uma euforia momentânea porque uma coisa boa aconteceu. É um profundo sentimento de conexão com o ser Divino. Esse sentimento, não só nos traz paz interior, como também irradia essa sensação a todos que convivem conosco. O entusiasmo, assim como a alegria, surge da nossa habilidade de manter a verdade diante dos desafios do cotidiano.

Você pode construir um mundo melhor

Qual é a verdade que deve ser mantida? O compromisso de sinceridade conosco e com os demais. O pacto sagrado de permitir que Deus se manifeste através de nossos pensamentos, palavras, emoções, atitudes e ações. Enfim, é nosso profundo comprometimento ético com tudo o que realizamos.

E como fazer isso em um mundo dominado pela mentira? Alimentando-nos da boa vontade com nossos semelhantes. Colocando-nos na pele dos outros em todas as situações da vida. Procedendo assim, teremos vergonha de mentir, pois quando estamos no lugar dos outros, sabemos que eles e nós somos um só. Mentir para eles seria como mentir para nós mesmos. Enganá-los seria enganar a nós, também.

Ao agirmos orientados pela verdade, aumentamos nossa alegria e entusiasmo e passeamos pela Terra munidos de profunda gratidão pela vida. Esse sentimento aflora simplesmente pelo fato de estarmos aqui e de podermos colaborar com a construção de um mundo melhor. Mesmo antes de começar nossa jornada, podemos decidir fazer tudo com perfeição.

3 ações para disseminar o bem

Nosso entusiasmo surge quando descobrimos que nossa tarefa mais importante na Terra não está ligada às coisas, mas à nossa contribuição para a felicidade do ser humano. Temos em nós uma inesgotável força interior que nos estimula a investir na construção de uma comunidade mais harmônica e numa sociedade mais justa, pois o paraíso pode ser criado aqui mesmo. Isso acontece quando, apesar de todos os desafios, cultivamos com afinco a aceitação, alegria e entusiasmo.

1. Aceitação – Ao aceitar uma situação, mesmo que seja incômoda, como uma doença, permitimos que a paz, e não a contrariedade, entre em nosso íntimo. Paz é aquela energia gostosa que vem do ser, de um estado elevado de consciência, de presença no agora. Aparece quando assumimos responsabilidade pelo nosso estado de espírito.

2. Alegria – Para ter satisfação não é preciso que algo diferente aconteça. Podemos encontrar a alegria mesmo varrendo a casa, pois o prazer não está na ação em si, mas na entrega ao presente. Dessa forma, o que nos alegra não é o que estamos realizando, e sim o fluxo do Espírito em nós.

3. Entusiasmo – É a alegria direcionada por um objetivo. Entusiasta é aquele que, ao se entregar apaixonadamente a um sonho, consegue realizar o impossível. Como Jesus, o entusiasta, também declara: “Não sou eu quem faz todas essas coisas, mas o meu Pai que está no céu”.

Não tenha medo de ser feliz

A aceitação, a alegria e o entusiasmo são capazes de criar e manter um estado interior de intenso bem-estar. Por isso, podemos nos transformar em uma força otimista que contagia a todos e faz com que também se sintam mais aceitos, alegres e entusiasmados.

Antes de sair de casa podemos nos comprometer a irradiar esse bem-estar a nossa família, amigos e colegas. De fato, somos todos entusiasmados por natureza, pois foi assim que Deus nos fez. Entretanto, por que existem tantos momentos de tristeza e preocupação? Eles acontecem justamente porque nos esquecemos de quem realmente somos e temos medo das situações que a vida nos apresenta.

Meister Eckhart, um sábio da idade média, disse: “Vá até as profundezas do espírito, o lugar secreto. Vá até às raízes e verá que tudo o que Deus pode fazer se encontra ali concentrado”. Você é mais que tudo que possa possuir. Seu eu divino já possui tudo e pode, com o tempo, tudo manifestar.


Autor: Ômar Souki, Ph.D. em comunicação pela Ohio University, é conferencista e autor de 22 livros. Prima por seu interesse, dedicação e foco na melhoria contínua das pessoas e empresas.