A Motivarh!! Desenvolvimento Humano é uma Consultoria de forte embasamento teórico, cujo diferencial está na criatividade e na inovação, buscando sempre superar as expectativas de resultados.

Nosso negócio é o Ser Humano.

Estamos convencidos de que não há substituto para a interação humana. Entendemos que está nas mãos dessa interação todo o constrito de idéias e conceitos que os clientes formam nos seus contatos com as organizações.

Diante disto a qualidade dos serviços e conseqüentemente os seus resultados, dependem do nível de envolvimento das pessoas e esse nível de envolvimento cresce na medida em que os colaboradores se sentem satisfeitos, reconhecidos, estimulados e se identificam com os objetivos organizacionais.

Esse envolvimento do colaborador com os objetivos da organização é o que hoje diferencia a imagem das organizações no mercado.


RODUTOS E SERVIÇOS

Estamos sempre prontos a desenvolver com nossos clientes programas de Treinamento, Trilhas de Aprendizagem com foco no Desenvolvimento de Competências, Oficinas, Palestras, Programação Anual de Treinamento, Avaliações e Implantações de Núcleos específicos de Desenvolvimento Humano como, Núcleo de Desenvolvimento Gerencial, Núcleo de Arte, dentre outros.

Visão & Misão

Nossa Visão:
É possível encontrar prazer e satisfação no trabalho através da identificação de suas motivações individuais e da busca pelo auto-conhecimento e auto-desenvolvimento.

Nossa Missão:
Apresentar às pessoas a possibilidade de encontrar prazer e satisfação no trabalho através da identificação de suas motivações individuais e da busca pelo auto-conhecimento e auto-desenvolvimento objetivando a felicidade e a satisfação individual com foco na melhoria da qualidade de vida no trabalho.

Nossos Serviços:

Descrição de Cargos

Plano de Cargos e Salários

Avaliação de Desempenho

Pesquisa de Clima Organizacional

Pesquisa de Cultura Organizacional

Programas de Treinamento e Desenvolvimento

Integração e Desenvolvimento de Equipes

Social Coaching

Sobre Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico em recursos humanos se tornou uma necessidade nas organizações. A cada momento observa-se a crescente valorização do fator humano através da criação de programas de qualificação e desenvolvimento humano, permitindo assim a constante atualização das pessoas de forma a permiti-las acompanhar o desenvolvimento organizacional e agregar valor a imagem da empresa.

As organizações que adotam o planejamento estratégico em recursos humanos, são responsáveis por seu próprio comportamento e desempenho, e utilizam o planejamento estratégico como vantagem competitiva no mercado.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Analise Critica do Livro - “Consciência nos Negócios: Como construir valor através de valores” de Fred Kofman

Jim Collins, em seu livro “Empresas feitas para Vencer”, concluiu que o sustentáculo das transformações que levam organizações a avançarem de maneira surpreendente é a existência de um fator característico em seus lideres que ele denomina “Nível 5”. Tal fator é identificado como uma característica pessoal e psicológica, resultante do desenvolvimento interior. Fred Kofman em seu livro “Consciência nos Negócios: Como construir valor através de valores” avança sobre o tema levantado ao identificar um conjunto de atitudes e habilidades, denominado por ele de “Negócios Conscientes” que, em sua visão, são a chave para desenvolver a liderança Nível 5 de Collins.



Em sua introdução Fred Kofman mostra “onde esta o peixe”, mas ainda não “ensina a pescar”. Ao explicar o que é consciência, suas características e sua importância para a formação do desenvolvimento pessoal, Kofman desenvolve o tema até chegar ao impacto desta no mundo dos negócios.


Neste ponto as portas começam a ser abertas – o “Negocio Consciente” se mostra como uma característica da organização que deve compreender que o nível de consciência de seus lideres e funcionários é tão ou mais importante que o nível de conhecimento técnico. A mudança no paradigma de compreensão das necessidades passa a apresentar-se então como a primeira grande necessidade das organizações.


Mas por onde começar? Para chegar nesse ponto Kofman mostra que as organizações se desenvolvem em três dimensões: Técnica - Impessoal (ISTO), Relacional - Interpessoal (NOS) e Individual - Pessoal (EU) sendo todas elas essenciais e imprescindíveis para o bom desenvolvimento do negocio. Em cada uma dessas três dimensões desenvolvem-se distintamente ainda as competências do Ter, do Fazer e do Ser. O autor explica que o “TER” representa tudo que se almeja na organização dentro das três dimensões (Impessoal, Interpessoal e Pessoal). O “FAZER” da mesma forma, representa tudo que é realizado, as ações e atividades também desenvolvidas dentro das três dimensões. Já o “SER” representa a estrutura, de que é feita a organização tanto no campo técnico, nos seus relacionamentos e nas características individuais de cada um.


Com essa analise Kofman mostra que o caminho para iniciar uma mudança desse nível em uma organização consiste em concentrar os esforços no aspecto cultural, pois uma mudança nesse sentido levara objetivamente a uma mudança na organização. Porém as mudanças só se viabilizam por meio de novos comportamentos. A cultura existe em qualquer grupo e representa a forma como as coisas são feitas, quais são os valores, objetivos, crenças, necessidades e rotinas. É ela “que da sustentação a uma organização e permite a execução das estratégias da empresa, o cumprimento de suas metas e de sua missão.” Desenvolver uma cultura consciente passa a ser, portanto fundamental para as organizações que pretendam se desenvolver criando um ambiente favorável a retenção de profissionais melhores e mais motivados.


Kofman afirma também que o ponto mais forte para uma cultura “eficaz e saudável” e, portanto consciente, passa por uma liderança igualmente “consciente”. Desta forma, é possível perceber que as organizações devem buscar uma transformação aderindo a uma cultura consciente, passando a buscar lideres e profissionais com características pessoais e psicológicas relevantes para essa transformação e incentivando o desenvolvimento das “Qualidades Conscientes” por toda a sua equipe de trabalho. Esses líderes seriam então os responsáveis pela disseminação dessa nova “Cultura Consciente”. Uma cultura pela qual as pessoas são valorizadas como o ativo mais importante e são lançadas coletivamente à ação através de uma percepção mais abrangente, de um sentido de pertencimento mais claro e verdadeiro, de uma segurança e reconhecimento maior e da certeza de que todos estão em busca dos mesmos objetivos concretos.


O livro traz uma pesquisa do Instituto Gallup através da qual pode-se concluir que "talentos precisam de grandes gerentes". Bons profissionais são atraídos por líderes carismáticos e extraordinários programas de benefícios e de treinamento. A mesma pesquisa tornou possível conhecer também que manter esses talentos na organização com alto desempenho depende muito mais da qualidade da relação com seus líderes imediatos do que da manutenção dos itens que as atraíram para a empresa.


E quais seriam as práticas que permitiriam desenvolver líderes com essas virtudes capazes de mobilizar tal energia? A proposta de Fred Kofman é a aplicação de um modelo integral de liderança que reduz o rol de habilidades dos líderes a sete competências passíveis de aprendizagem, oferecendo-nos não só uma direção a ser trilhada na busca pela efetividade, mas se propondo a ajudar o líder a gerir sua vida com efetividade tanto na relação com o outro quanto na relação consigo mesmo permitindo assim muito alem do que o proposto. O autoconhecimento deste método permite aplicação em todas as situações da vida mostrando-se assim que vai muito alem de uma técnica de administração de pessoas.


Para conseguir um resultado excepcional no desenvolvimento dessas sete competências, é preciso se comportar de modo a produzir esse resultado e, para se comportar de tal modo, é preciso primeiro ser o tipo de pessoa capaz de assim o fazer. Em outras palavras, para ter, é preciso fazer, mas "o melhor modo de fazer é ser" (Lao Tzu). Para alcançar esse resultado (TER) Kofman propõe o foco em 3 competências do nível SER e 3 do nível FAZER.


Desta vez o texto, por se tratar de uma introdução, propõe-se a mostrar as formas erradas de “pescar” sem ainda ensinar de fato como o fazer. Nesse momento Kofman mostra de maneira bastante objetiva e bem exemplificada as características de um “Negocio Inconsciente”. No grupo do SER, são detalhadas as atitudes inconscientes. A culpa incondicional (colocar-se como vítima absoluta de circunstancias externas), o egoísmo essencial (foco exclusivo na gratificação do ego sem respeito aos limites morais, éticos ou legais) e a arrogância ontológica (crença de que a sua verdade sendo ela a única perspectiva válida e de que qualquer visão alternativa seja equivocada).


Quando culpa incondicional, egoísmo essencial e arrogância ontológica estão enraizados numa organização levam ao surgimento de três formas básicas de interação no trabalho. Essas formas de interação fazem parte do grupo do FAZER, e são: a comunicação manipuladora (omissão de informações relevantes), a negociação narcisística (tentativa de provar o seu valor mediante a derrota do seu oponente) e a coordenação negligente (modo descuidado de colaborar caracterizado pela ausência de comprometimento).


Alem dessas atitudes e interações, existe ainda um sétimo fator determinante que tende a atrapalhar os esforços despendidos na manutenção do estado consciente. A incompetência emocional se manifesta ciclicamente através da repressão e da explosão. A repressão é a ocultação dos sentimentos que se acumulam e que acabam por vir à tona através da explosão que nada mais é do que uma descarga de impulsos emocionais que na maioria das vezes levam a sentimentos de dor e culpa e que acabam então por desencadear novo ciclo de repressão, e assim sucessivamente.


Através do reconhecimento das características do “Negocio Inconsciente” fica claro compreender o seu oposto, ou seja, quais são as habilidades que os lideres devem, podem e precisam aprender e desenvolver de maneira efetiva em suas interações.


Responsabilidade incondicional (crença na habilidade de responder a qualquer desafio, percebendo-se como protagonista e não como vítima da própria vida), a integridade essencial (o alinhamento entre comportamento e valores essenciais) e a humildade ontológica (crença de que nossas percepções são condicionadas por nossos modelos mentais e de que outros podem ter percepções diferentes e igualmente válidas). A comunicação autêntica e respeitosa (saber expressar produtivamente a sua profunda verdade), a negociação construtiva (que aumenta o valor adicionado às partes), a coordenação impecável de ações (que garante o fiel cumprimento de acordos) e a competência emocional (saber balancear e alinhar emoções para agir com habilidade).


Nesse sentido Kofman ensina que “Um negócio consciente cultiva a realização pessoal dos indivíduos, o respeito mútuo nas comunidades e o sucesso da organização” sendo este então o resultado da aplicação das sete competências apresentadas. O domínio e o uso dessas ferramentas conduzem toda a organização a adoção de comportamentos desencadeadores de produtividade. Por outro lado, as incompetências nos níveis do SER e do FAZER levam equipes inteiras a comportamentos contra-produtivos. Visto dessa forma tudo que se pode resumir dessa introdução ao método pode não parecer nenhuma novidade, mas é muito raro e difícil encontrar tais atitudes e interações como práticas comuns no mundo corporativo.


De acordo com o autor, todo trabalho requer destrezas e conhecimentos específicos, as chamadas competências técnicas. Para ser um bom líder, no entanto, é muito mais importante o SER do que o FAZER e é ai que encontramos a maior característica de sucesso e excelência da técnica proposta por Kofman. Uma boa liderança precisa ter a confiança e o respeito de sua equipe de trabalho e esses dois elementos são conseguidos através não só da demonstração da competência técnica. E fundamental também um exercício constante da liderança consciente e o incentivo ao exercício das qualidades conscientes por toda equipe.


È possível concluir então que, a partir desse modelo, um projeto de desenvolvimento da liderança com o objetivo de resultados excepcionais sustentáveis não pode ser reduzido a um mero programa de treinamento focado apenas no conhecimento de técnicas comportamentais. Um projeto com esta ambição exige um processo que também apóie o desenvolvimento dos líderes como pessoas completas, através de um acompanhamento diário de suas atividades profissionais e do processo de desenvolvimento de sua consciência.


Com ênfase nas mudanças culturais e em um profundo desenvolvimento pessoal acredito que um dos mais importantes méritos deste programa é o fato de que todos saem ganhando. A preocupação objetiva com o homem enquanto ser integrante do processo e não apenas como ferramenta para obtenção de lucro traz boas perspectivas para o desenvolvimento das organizações e das relações delas decorrentes. Alem disso, incentivar a pratica das “qualidades conscientes” com toda certeza trará bons resultados, não só para a organização como para toda sociedade, pois o desenvolvimento pessoal dentro desses parâmetros trará ao nosso convívio pessoas mais conscientes de si e de seu papel social, mas equilibradas e, portanto, mais felizes.